"Há quem diga que todas as noites são de sonhos...O que importa mesmo não são as noites em si, são os sonhos. Sonhos que sonhamos sempre...em todos os lugares, em todas as épocas do ano, em todas as cidades, dormindo ou acordado." (Shakespeare)

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Uma, duas gaiolas, nenhum pássaro.

Sempre fui louca por gaiolas. Mas gaiolas com plantas, enfeitando um terraço, um jardim, uma varanda. Romântica, delicada, hoje ocupa vários tipos de ambiente e tenho visto coisas maravilhosas por aí. Já havia reciclado uma, que era de uma dessas lojas de 1,99 e tinha um falso passarinho que, às vezes, cantava. Me cansei dela, tirei o mecanismo, lixei, pintei de branco e preenchi com uma plantinha.
A outra foi a gaiola de um hamster que, depois de brincar muito nos deixou. Depois foi a moradia provisória de um periquito que apareceu fugido, aqui em casa, quase foi comido pelo cachorro, mas sobreviveu e tivemos que ficar com ele. É claro que necessitava de uma casa maior, com mais comodidade e a ganhou. Ficou essa gaiola que, na mesma hora me trouxe luzinhas de ideias à cabeça.
Meu arranjo com as gaiolas.

O tronco que sustenta as gaiolas.

Lacinhos de tecido rosa nas laterais.


E uma plantinha de hera para dar o toque final.
Pintei de rosa, usei retalhinhos de tecido rosa para amarrar e a pendurei em um galho que encontrei no jardim. E coloquei uma planta dentro. Acho que o resultado foi muito bom. Por enquanto está na minha sala. Se algum dia chego a ter uma varanda pode ser que vá para lá. Ou até que alguma outra ideia me passe pela cabeça (e olha que sempre são muitas...).

terça-feira, 24 de julho de 2012

Máquina de costura em patchwork.

Acho que já falei de quanto gosto de coisas antigas, artigos vintage, "lixos" que encontro na rua. Essa máquina antiguinha, enferrujada, como eu sempre digo, pedindo carinho. Não pensei duas vezes, pesava um bocado e caminhei com ela por 11 quarteirões. Em alguns momento quase fraquejei, pensei em deixá-la, afinal pesava muuuuito!. Bem, isto já está parecendo novela mexicana, mas afinal consegui chegar em casa, com dor nos braços, é verdade, mas com aquela satisfação de "consegui".


Depois de uma boa lixada , passei um anti ferrugem.


Depois de pintá-la de branco comecei a colar os retalhinhos de tecido.

E foi ficando assim.

Cola diluída em água para impermeabilizar.

Me esqueci de dizer que pintei as laterais com rosa.

No meio da natureza, como gosto de fotografar.


E sobre a minha cômoda, na sala, rodeada dos meus objetos queridos.

Mil ideias me vieram à cabeça sobre como iria transformá-la, até que pensei em todos os tecidos e paninhos que ela já teria costurado, quantos vestidos de debutantes ou de casamento, quantos sonhos em tantos vestidos. Ou também podia ter sido propriedade de um alfaiate, desses sérios, que costuravam muitos ternos cinzentos e sem muita cor. E quis fazer uma homenagem a todos os trabalhos lindos que essa maquininha deve ter feito, e a todas as mãos habilidosas que nela trabalharam. Não é o meu caso, é claro, porque acho que já comentei antes que não sou muito amiga das costuras. Minha praia são as tintas e os pincéis, por mais que admire muito um trabalho de costura.
Assim ficou minha máquina, meu achado em uma calçada sombria, objeto pesado mas que ficou até mais leve com esse patchwork.
E viva a ALEGRIA!

domingo, 15 de julho de 2012

Meu banheiro ganha uma fruteira.

Todos sabem como gosto de encontrar na rua peças que para algumas pessoas não têm mais serventia, mas que transformadas podem ficar bem diferentes. Vivo cutucando caçambas, espiando terrenos baldios, calçadas cheias de coisas. 
E foi em uma dessas andanças (porque na verdade não estava procurando nada, voltava de levar filhota para o colégio) que encontrei essa mesinha, um movelzinho que bem pode ter sido uma fruteira de cozinha (já restava só uma cestinha). É bom que as pessoas se despeguem das coisas que não necessitam mais. Assim dão lugar a outros elementos novos e me dão a oportunidade de transformar e colocar a mão na massa, com todas as ideias que me vêm à cabeça.
Não estava em tão mal estado, só sobrava uma cestinha.

Lixadinha básica.


Comecei a colar os pedacinhos de pastilhas de vidro, formando um peixinho.

Sou só uma principiante  nessa arte, ainda tenho muito que aprender, mas é uma verdadeira terapia, super agradável.

A figura terminada, ainda sem o rejunte.

Agora sim, essa é a hora de com as mãos na massa, literalmente. Desenho sendo coberto...

...e aos poucos sendo revelado.

Muito gostoso de fazer. A gente começa e não tem vontade de parar até não ver terminado.

Agora sim, o meu móvel terminado, ocupando seu lugar no banheiro. Nas prateleiras, duas cestinhas  de plástico. Pensei em colocar de fibra natural, mas achei melhor não, por causa da umidade do ambiente.

O que acharam do meu mosaico?

O meu banheiro é muito pequeno, por isso tenho que me arranjar para ter tudo no seu lugar.

A cestinha que restava foi pintada e no lugar das outras que faltavam, coloquei prateleiras. No tampo de cima fiz um mosaico, com inspiração da querida Verônica do alemdaruaatelier.com.br, mestra da arte do mosaico.