"Há quem diga que todas as noites são de sonhos...O que importa mesmo não são as noites em si, são os sonhos. Sonhos que sonhamos sempre...em todos os lugares, em todas as épocas do ano, em todas as cidades, dormindo ou acordado." (Shakespeare)

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Porta de galinheiro vira detalhe na parede.

Hoje quero mostrar outro de meus achados, voltando do colégio com a minha filhota. Estava encostada, como se estivesse me esperando. Era um tipo de porta de galinheiro, meio caidinha, descuidada. Também poderia ter sido de uma casinha de coelho. Sei que esse tipo de tela de arame se usa para essas duas finalidades. Nem pensei duas vezes; olhei para uma lado, olhei para o outro... ninguém parecia querer reivindicar meu achado. Bem, pensei com meus botões: é minha.
Voltei para casa como uma criança que acaba de receber um presente, já pensando em uma possível transformação. 
Já faz tempo que la está comigo, só há pouco dei um jeitinho nela. É que as coisas vão se acumulando, muitos achados estão na fila...
Primeiro uma lavada, porque, nunca se sabe de onde saiu...
Depois a lixa, tarefa muito ingrata mas super necessária. Geralmente essas peças são feitas de madeira cheia de fiapos, sem tratar. E depois uma pátina, básica, com tinta PVA branca e uma mãozinha de verniz fosco.
Pendurei uma flor de MDF que pintei com um patchwork de poás. Toda em tons de lilás.




Um móbile feito com um tronco pintado de branco, dois passarinhos e um coração de tecido.

Mais um coração de tecidinho e a minha porta está terminada (pelo menos por enquanto). E pendurada na parede.


terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Veneziana reciclada e casas de passarinhos.

Minha paixão por janelas antigas e venezianas já não é segredo prá ninguém. Aqui em casa já não chama a atenção me ver chegar com objetos encontrados em calçadas, baldios ou caçambas. Só sabe a atração que uma caçamba exerce sobre nós, buscadores de "tesouros", quem sente a mesma emoção. Os olhos brilham, o coração dispara, e a gente nem pensa em todo o caminho que vai ter que andar com esse achado nas costas (mais ainda quando está sempre a pé, como é o meu caso).
Essa veneziana eu encontrei em um terreno baldio, há algum tempo já, e estava esperando por sua transformação. Tentei lavar com um tipo de gel removedor, mas não deu muito certo. Não sei se não dá muito resultado quando são muitas camadas de tinta, muito antiga. Resolvi deixar assim mesmo, deixando visíveis alguns vestígios de tinta em várias camadas. A lixa trabalhou bastante, fiz uma pátina com tinta branca e uma mãozinha de verniz fosco. Acho que ficou bom. Gosto de peças que guardam histórias, objetos que não serviam mais para algumas pessoas, mas vai ganhar nova vida em outro ambiente, ganhar uma nova história. Ganhou adoráveis casinhas de passarinhos e um lugar especial na minha sala.






E aí, o que acharam? Em outra postagem mostro outras das minhas janelas e achados "lixísticos". Esperem para conferir.