Dei nova cara a uma velha moldura esquecida.

Sempre digo que temos que andar pela rua com o olhar atento para as inúmeras, "mágicas" possibilidades com as quais podemos nos deparar em uma esquina, em um baldio, uma caçamba. E aí é quando o coração acelera, a cabeça ferve de idéias e várias delas começam a se agitar como em um imenso redemoinho criativo.

Suja e manchada, tinta gasta ,mas um monte de possibilidades.

Uma pintura simples feita sobre papel Canson, com aquarela, à mão livre, só seguindo a inspiração.

A moldura depois de limpa, pintada com branco, lixada para dar aspecto de gasta (gosto muito desse efeito) e com aplicação de peças de gesso.

Detalhe da peça de gesso pintada de branco e patinada com pincel seco.

Outro detalhe

A moldura já terminada

Às vezes chegamos em casa com o "achado" e já colocamos mãos à obra, como se aquele  objeto não pudesse esperar. Outras vezes guardamos em algum cantinho, ocupando espaços que o resto da família reclama (afinal nem todos podem ver os mesmos tesouros que enxergamos). Mas que algum dia vão servir a uma nova inspiração, uma nova idéia, para uma parede ou um canto que também está necessitando de outros elementos para dar-lhe vida.
Essa é a pequena história dessa moldura, jogada em uma calçada, pedindo para ser resgatada. Tenho curiosidade por saber sua origem, sua história, mas diante dessa impossibilidade me inclino pelo seu presente, e pelo seu futuro com uma cara nova.